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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Bullying: Um assunto que precisa ser discutido

Olá leitores! Hoje eu (Leticia) e o meu grupo (Érika e Fabiano) viemos discutir um assunto sério: o bullying. Certo dia, li uma matéria sobre Carleigh O’Connell, uma jovem norte-americana de 14 anos que descobriu que alguém havia pichado sobre seu bumbum em uma praia. Essa matéria me motivou a escrever sobre tal tema e a tentar me inteirar melhor sobre esse assunto tão pouco discutido e levado à sério. É preciso mudar, discutir, informar, procurar e ajudar quem passa por essas situações. O bullying está presente e as consequências emocionais de tais atos podem ser seríssimas. 
Conversamos com a coordenadora do Colégio Estadual Idalice Nunes, Marinalva Teixeira, sobre o bullying e suas consequências. Vamos conferir? 

LLM: Quais as consequências do bullying para quem sofre?

Marinalva: "As consequências são emocionais. A pessoa se sente amedrontada, desvalorizada, humilhada... e através desse medo a pessoa pode querer desistir da escola, do contato social, e ter uma depressão."

LLM: O que leva uma pessoa a praticar bullying?

Marinalva: "Tanto quem pratica quanto quem sofre precisa de tratamento. Porque um agressor também passa por outros problemas, que só ele quem sabe, que o leva a praticar o bullying. E o agressor sabe que também é rejeitado, julgado pelas atitudes dele..."

LLM: Como o bullying acontece na nossa escola (Idalice Nunes)?

Marinalva: "Ele está permeado em todas as esferas. Mas o bullying depende de quem recebe, por exemplo: se alguém é julgado por cor, condição de pobreza ou qualquer outro motivo pode não se afetar com isso, dependendo do seu emocional. Enquanto outra pessoa pode passar pelo mesmo julgamento e se sentir deprimido. Nesse momento, vai depender da fraqueza da pessoa. Mas o agressor também é fraco, ao contrário do que muitos pensam. Ele procura pessoas mais fracas que ele e ataca como se fosse uma presa... Não posso dizer que aqui existe uma grande prática do bullying, porque depende de quem passa por isso, de como a pessoa se sente."

LLM: Qual a solução para que o bullying não aconteça?

Marinalva: "A primeira solução é informação. Saber o quê isso causa, depende também do entendimento de que o agressor também precisa ser acolhido, o agredido também precisa, a família precisa ser informada. É preciso fazer um estudo sobre essa questão da violência: como ela chega, o que ela atinge.
O primeiro passo é ler, informar, jogar nas redes sociais, discutir na sala de aula. Se ver algum caso de bullying, tem que vim e denunciar, falar na escola, não pode ficar só para si. Sentiu que alguém está triste, e que está sendo vítima de bullying, é preciso comunicar."

Precisamos ser como a Carleigh, e não nos calarmos nem nos afetarmos com o que dizem de nós. E você agressor, lembre-se que todos somos diferentes, cheios de defeitos. Seria melhor parar de olhar para o próximo e olhar mais para si, começando por seus atos, que não são nada apreciáveis.

4 comentários:

  1. Parabéns por trazerem à luz da discussão um assunto tão importante e pertinente ao nosso atual contexto escolar, meninos!
    O bullying, sem dúvida nenhuma, é uma atitude massacrante e covarde, mas o texto que vocês buscaram para fazer a abordagem sobre o tema é a prova de que usando de sabedoria é possível reverter essa situação, a atitude e fala da Carleigh O’Connel conferem o exposto "As palavras podem machucar, mas a maneira como você lida com elas faz toda a diferença".
    A entrevista com a coordenadora e psicopedagoga Marinalva Teixeira ( Nalva) foi outro ponto que garantiu a seriedade e esclarecimento que o tema requer. É louvável perceber que há jovens, como vocês, que se preocupam e questionam sobre certos comportamentos "humanos"...

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  2. Texto bastante esclarecedor, merece ser lido por todos os alunos. Parabéns ao grupo pela matéria. \o/

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  3. Parabéns pela postagem! Esse é um assunto muito delicado e importante. Ficou ótimo o/ :)

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  4. Parabéns ótima postagem este assunto e muito importante :)

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